segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

MUITO ALÈM...(de tudo)

Queria poder fechar os olhos e além do oceano, muito além, perto donde o céu toca o mar e no seu seio a luz brilhante do sol fosse lentamente adentrando por entre as ondas.
Onde houvesse somente o ruído dos pássaros, o ventilarem das folhas junto ao balanço das árvores.
Onde a paz reinasse. Ali. Bem ali!
Brilhante como o sol. Refletida na água.
O sopro suave do vento as ondas dos teus cabelos balançassem.
Eu pudesse ver o teu sorriso.
Sentir o aroma do teu corpo molhado.
Sentir os teus braços junto ao meu corpo e suavemente acariciá-la!
Neste momento esquecer. Esquecer quem fui. Quem sou. Esquecer quem serei. Esquecer que o passado me assombra. Esquecer que o presente pode ser mudado e abandonar, espantar os fantasmas.
Não pensar em nada. Somente te olhar!
Tocar-te!
O doce mel da sua boca colheria com um beijo de amor!
O sol esconderia por que já não seria necessária a sua luz, pois você irradiaria.
A minha estrela maior!
Poder sentir seu corpo encostar ao meu.
Sentir o calor do teu fôlego, o seu suspiro.
Entrar nas suas entranhas.
Anelar minha alma junto a tua.
Os nossos corações tocassem um só ritmo.
Na hora em que os céus se unissem, os corpos tremessem.
Os suspiros fossem os mesmos. As mesmas batidas do coração!
A alma enlaçarem!
Corpo. Alma. Espírito.
Então, nus, sobre a areia, abraçados, adormecer.
As estrelas então, poderiam brilhar como sinal do mais puro amor.

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