Quem dera se o tempo
Não houvesse um tempo;
Quem dera se o sol passasse
e os ponteiros já não rodasse.
Oh! Que fútil seria
Par'aqueles a quem o tempo parasse,
no momento exato
do tempo desgraçado.
Oh! Que bom seria
Se na alegria da vida,
No prazer existencial,
Tornasse estático o tempo.
Assim como o ponteiro gire,
Assim como nasce o sol,
Assim como é toda a natureza,
Nunca todos se encontraria em uma mesma só emoção.
Que triste seria se a lua não surgisse;
Se as estrelas não brilhassem.
Desequilibrado seria
Se o tempo fosse fugaz.
Uns vão, outros vêm.
Que o tempo passe,
Que o sol desça no poente
e o ponteiro gire.
Só uma coisa peço:
Que a cada amanhecer
O homem aprenda
O sentido de VIVER!
2 comentários:
Lindo, Neemias. Esta tela de Dalí é muito complexa. E a poesia explicou-a muito bem.
Obs.: Postei um poema que fiz ao meu pai,ilustrado com uma foto dele aos 19 anos, dê uma olhadinha e diga-me se gostou.
Beijos.
obrigado
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